O volante Luiz Gustavo, do São Paulo, foi internado no Hospital Albert Einstein com tromboembolismo pulmonar, uma condição grave em que um coágulo sanguíneo obstrui uma artéria do pulmão, impedindo a circulação e a troca de gases. Segundo especialistas, o problema sobrecarrega o coração, principalmente o ventrículo direito, que precisa bombear sangue contra a resistência causada pela obstrução. O diagnóstico é feito por angiotomografia de tórax, e os sintomas podem incluir falta de ar súbita, dor ao respirar, tosse com sangue ou até desmaios.
A doença pode afetar pacientes acamados, idosos, gestantes ou pessoas com câncer, mas também pode ocorrer sem causa definida. Em alguns casos, o tratamento deve ser mantido por toda a vida para evitar recorrências. O pneumologista André Nathan, do Sírio-Libanês, explica que o principal tratamento envolve anticoagulantes, que previnem novos coágulos, enquanto trombolíticos — usados em situações graves — dissolvem o coágulo, mas aumentam o risco de hemorragias.
A embolia pulmonar pode ser assintomática ou levar a complicações sérias, dependendo da extensão da obstrução. Médicos destacam a importância de prevenção, especialmente em grupos de risco, e alertam para a necessidade de acompanhamento médico em casos de sintomas súbitos. A doença, ainda que tratável, exige atenção imediata para evitar danos permanentes ao pulmão e ao coração.