O exército israelense ampliou seu controle sobre a Faixa de Gaza, dominando agora mais de 50% do território, segundo informações da Associated Press. A expansão inclui a criação de uma zona de segurança próxima à fronteira com Israel e o chamado Corredor Netzarim, que divide o norte e o sul da região. Relatos de soldados e organizações de direitos humanos indicam que a destruição na área foi metódica, com casas, plantações e infraestrutura sendo demolidas, tornando-a inabitável. O governo israelense afirma que a medida é temporária e visa pressionar o Hamas a libertar reféns, mas especialistas alertam para a possibilidade de um controle permanente.
O primeiro-ministro israelense declarou que, mesmo após a derrota do Hamas, o país manterá o controle de segurança em Gaza e incentivará a emigração voluntária de palestinos. Soldados anônimos relataram ordens para destruir tudo em certas áreas, incluindo alvos civis, enquanto o exército nega alegações de violações e afirma agir com base em inteligência. Imagens de satélite mostram bairros inteiros reduzidos a escombros, com novas bases militares surgindo no território.
A situação humanitária continua crítica, com organizações acusando Israel de limpeza étnica na zona tampão, onde palestinos não podem retornar. O governo israelense nega as acusações, afirmando que as evacuações buscam proteger civis. Enquanto isso, a duração do controle militar sobre as áreas ocupadas permanece incerta, com o conflito longe de uma resolução.