O primeiro-ministro israelense anunciou que as forças militares intensificarão as operações contra o Hamas, após o grupo rejeitar uma proposta de trégua temporária. Em discurso televisionado, ele afirmou que, apesar dos custos elevados, o país não tem alternativa a não ser continuar a guerra para garantir sua existência. Mediadores egípcios tentaram retomar o cessar-fogo, mas as negociações foram interrompidas, e os ataques aéreos foram retomados.
O Hamas, responsável pelo ataque de outubro de 2023 que iniciou o conflito, insiste que só libertará os reféns restantes se um acordo pôr fim à guerra. Enquanto isso, autoridades de saúde em Gaza relatam que os bombardeios recentes mataram dezenas de pessoas nas últimas 48 horas, elevando o número de vítimas para mais de 1.600 no último mês. Cinquenta e nove reféns ainda estão em cativeiro, com menos da metade supostamente vivos.
As tropas israelenses retomaram o controle de partes de Gaza e ordenaram a evacuação de civis, levantando preocupações sobre um possível deslocamento permanente da população local. Os esforços diplomáticos seguem em impasse, com ambos os lados mantendo posições firmes, prolongando a crise humanitária na região.