Ataques israelenses na Faixa de Gaza durante a noite de quinta-feira resultaram na morte de pelo menos 23 pessoas, incluindo uma família de dez membros, segundo autoridades de saúde locais. Os bombardeios, retomados após o fim do cessar-fogo no mês passado, visam pressionar grupos militantes a aceitar mudanças em acordos, mas têm causado centenas de vítimas civis. Entre os alvos atingidos estão a cidade de Khan Younis, onde cinco crianças e quatro mulheres morreram, e o norte de Gaza, com 13 mortes registradas, a maioria crianças.
O bloqueio israelense, que já dura seis semanas, agrava a crise humanitária ao impedir a entrada de alimentos e suprimentos no território. De acordo com a ONU, quase toda a população de Gaza, mais de 2 milhões de pessoas, depende agora de apenas 1 milhão de refeições diárias produzidas por cozinhas beneficentes. O escritório humanitário da organização alerta para o risco de fome e colapso dos serviços básicos.
As forças israelenses afirmam que buscam evitar vítimas civis e responsabilizam grupos militantes por operarem em áreas residenciais. Não houve comentários oficiais sobre os ataques mais recentes, enquanto hospitais locais continuam a receber corpos e feridos. A situação permanece tensa, com crescente pressão internacional por uma solução diplomática.