Nas últimas 24 horas, ataques aéreos israelenses atingiram cerca de 40 alvos na Faixa de Gaza, segundo informações das Forças Armadas de Israel. A ação ocorreu após a rejeição do Hamas a uma proposta de cessar-fogo, que o grupo considerou insuficiente por não incluir o fim definitivo da guerra. Autoridades palestinas relataram pelo menos 30 mortes nos recentes bombardeios, elevando para mais de 1.500 o número de vítimas desde a retomada dos ataques em março.
As tropas israelenses avançaram em regiões do norte e do sul de Gaza, incluindo áreas próximas a Rafah, consolidando o controle sobre cerca de um terço do território. Mediadores egípcios tentam retomar o acordo de janeiro, rompido quando Israel reiniciou as operações militares, mas as negociações enfrentam impasses sobre questões centrais, como o desarmamento do Hamas e o futuro político do enclave.
O Hamas afirmou estar disposto a libertar os reféns restantes em troca de prisioneiros palestinos e do fim da guerra, mas rejeitou a exigência israelense de depor armas. Enquanto isso, autoridades de Israel reiteraram que o grupo não terá participação no governo de Gaza após o conflito. O ministro da Defesa israelense destacou que tropas permanecerão em uma zona de amortecimento ao redor da fronteira, mesmo com um eventual acordo.