Um bombardeio israelense interrompeu o funcionamento do hospital Al Ahli, na Faixa de Gaza, resultando na morte de uma criança e danificando estruturas críticas, como o prédio cirúrgico e a estação de oxigênio. A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou a interrupção dos serviços, deixando 40 pacientes em estado crítico sem atendimento. O Exército israelense alegou ter como alvo um centro de comando do Hamas no local, enquanto o grupo palestino negou as acusações e classificou o ataque como um “crime selvagem”.
Autoridades locais relataram que o bombardeio ocorreu minutos após um alerta para evacuação, mas a destruição de equipamentos essenciais tornou o hospital inoperante. O diretor da OMS, Tedros Ghebreyesus, destacou a gravidade da situação, incluindo a destruição do serviço de emergência, laboratório e farmácia. Enquanto isso, o governo britânico pediu o fim dos ataques a hospitais, enfatizando a necessidade de uma solução diplomática, e a Jordânia e o Catar condenaram a ação como violação do direito internacional.
O conflito escalou após Israel expandir sua ofensiva na região, onde milhares de civis buscam refúgio em hospitais já sobrecarregados. Em Deir al Balah, outro bombardeio deixou sete mortos, segundo a Defesa Civil palestina. O Crescente Vermelho também informou sobre a detenção de um membro de equipe médica desaparecido durante um ataque a ambulâncias no mês anterior. A situação humanitária continua a se deteriorar, com chamados internacionais por uma resolução pacífica.