Israel ampliou significativamente sua presença na Faixa de Gaza, controlando agora mais de 50% do território, segundo relatos da Associated Press. A expansão inclui uma zona de segurança militar próxima à fronteira com Israel, onde casas, plantações e infraestruturas foram destruídas, tornando a área inabitável. O governo israelense afirma que o controle temporário visa pressionar o Hamas a libertar reféns capturados em outubro de 2023, mas especialistas em direitos humanos alertam para a possibilidade de uma ocupação permanente.
O primeiro-ministro israelense reiterou que, mesmo após a derrota do Hamas, o país manterá o controle de segurança em Gaza e incentivará a saída de palestinos. Relatos de soldados e organizações locais descrevem uma destruição metódica na zona tampão, com ordens para demolir tudo, incluindo residências e plantações. Imagens de satélite mostram áreas antes povoadas reduzidas a escombros, enquanto novas bases militares são construídas.
A situação humanitária preocupa grupos de direitos humanos, que acusam Israel de promover limpeza étnica ao impedir o retorno de civis palestinos às suas terras. O exército israelense nega as acusações, afirmando que suas ações são baseadas em inteligência e visam proteger civis. Ainda não há clareza sobre quanto tempo durará o controle militar, mas o governo insiste que a guerra só terminará com a destruição total do Hamas.