Israel aprovou nesta terça-feira (1º) a eliminação total de tarifas sobre importações de bens dos Estados Unidos, conforme anunciado pelo gabinete do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu e pelos ministérios de Finanças, Economia e Indústria. A medida visa aprofundar o acordo comercial já existente entre os dois países, onde cerca de 99% dos produtos americanos já eram isentos de taxas. A isenção completa beneficiará principalmente itens como alimentos e insumos agrícolas, com impacto limitado devido à ampla liberalização prévia.
A decisão ocorre às vésperas do anúncio de tarifas recíprocas prometidas pelo governo dos EUA, que alega desequilíbrios comerciais globais. Em 2024, as exportações israelenses para os EUA somaram US$ 17,3 bilhões em bens e US$ 16,7 bilhões em serviços, reforçando a importância estratégica da parceria. O governo israelense destacou que a medida também busca reduzir custos para os consumidores locais, além de fortalecer laços econômicos e políticos.
A medida é vista como um movimento para antecipar possíveis tensões comerciais, enquanto ambos os países buscam equilibrar interesses econômicos. O comunicado oficial enfatizou o papel dos EUA como o principal aliado e parceiro comercial de Israel, destacando que a expansão do acordo trará benefícios mútuos. A iniciativa reflete um esforço para manter a estabilidade nas relações bilaterais em um cenário global de incertezas comerciais.
