O governo dos Estados Unidos anunciou isenções tarifárias para produtos eletrônicos, como smartphones, computadores e chips, revertendo parte das altas taxas impostas anteriormente sobre importações da China. A medida foi comemorada pelo setor de tecnologia, que enfrentava riscos de aumento significativo nos preços, como no caso do iPhone, que poderia chegar a US$ 2.300 com as tarifas originais. Analistas destacam que a decisão evita impactos negativos na produção e no consumo, beneficiando empresas como Apple, Microsoft e Nvidia.
Apesar das isenções, alguns produtos ainda estão sujeitos a uma tarifa de 20%, implementada como retaliação à produção de fentanil na China. No entanto, a medida recente traz alívio aos consumidores, que não precisarão arcar com aumentos expressivos nos preços de dispositivos eletrônicos. Além disso, a produção doméstica de chips nos EUA continua sendo uma prioridade, com empresas como a Taiwan Semiconductor Manufacturing Co. planejando expandir suas fábricas no país.
O impacto das isenções vai além da tecnologia, influenciando também o mercado de ações e outras indústrias que buscam benefícios semelhantes. Setores como o de produtos infantis já pressionam por isenções, seguindo o exemplo da Lei da Fórmula de 2022. Enquanto isso, a decisão é vista como crucial para manter o ritmo da inovação, especialmente em áreas como inteligência artificial, que dependem de chips acessíveis para avançar.