O preço médio do iPhone 16 Pro Max pode atingir US$ 3.500 nos Estados Unidos caso a produção do aparelho seja totalmente transferida para o território americano. A estimativa surge após a implementação de novas tarifas comerciais em abril de 2025, que visam incentivar a relocalização da cadeia produtiva de tecnologia no país. Atualmente, a maior parte dos iPhones é montada na China, com componentes provenientes de Taiwan e Coreia do Sul, beneficiando-se de custos reduzidos e logística integrada. A mudança para os EUA exigiria investimentos significativos e enfrentaria desafios como infraestrutura e mão de obra qualificada.
Apesar da montagem nos EUA, muitos componentes continuariam sendo importados da Ásia, e as tarifas de até 104% sobre produtos chineses elevariam o custo final. A Apple dependeria de isenções tarifárias para tornar a produção doméstica viável. A empresa já diversificou parte da produção para Índia e Vietnã, mas esses países também foram impactados por tarifas específicas, limitando a compensação de custos.
A Casa Branca afirma que os EUA têm capacidade para internalizar a produção, citando um plano de investimento de US$ 500 bilhões da Apple até 2029. No entanto, os recursos estão focados em infraestrutura de servidores e pesquisa, não em linhas de montagem de iPhones. O cenário sugere que, sem acordos ou ajustes, os consumidores podem enfrentar preços significativamente mais altos no futuro.