O IPCA-15 registrou aumento de preços em oito dos nove grupos de produtos e serviços analisados em abril, segundo dados divulgados pelo IBGE. A única exceção foi o segmento de Transportes, que apresentou deflação de 0,44%, contribuindo com -0,09 ponto porcentual para o índice geral, que ficou em 0,43%. Os maiores impactos vieram de Alimentação e Bebidas (1,14%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,96%), refletindo pressões significativas no custo de vida dos brasileiros.
Entre os grupos com alta, destacaram-se ainda Vestuário (0,76%), Despesas Pessoais (0,53%) e Comunicação (0,52%), enquanto Habitação (0,09%) e Educação (0,06%) tiveram variações mais modestas. Regionalmente, nove das 11 áreas pesquisadas registraram aumento de preços, com destaque para Porto Alegre (0,88%), no extremo superior, e Goiânia (-0,13%), única a apresentar deflação.
O resultado reforça a tendência de pressão inflacionária em setores essenciais, como alimentação e saúde, enquanto a queda nos transportes ofereceu algum alívio. A disparidade regional também chama atenção, evidenciando diferenças econômicas locais que podem influenciar a percepção do custo de vida em diferentes partes do país.