A Lindsell Train, empresa britânica de investimentos, reduziu sua participação no Manchester United no primeiro trimestre de 2025, vendendo mais de 700 mil ações, o que equivale a 13% de sua posição anterior. Com a movimentação, a firma passou a deter 9,3% das ações Classe A do clube, negociadas na Bolsa de Nova York. A relação da empresa com o United começou em 2017, atingindo o ápice em 2021, mas vem sendo reduzida desde então, especialmente após a venda de 3,1 milhões de ações em 2024, coincidindo com a entrada de Jim Ratcliffe como acionista.
Atualmente, a Ariel Investments, sediada em Chicago, surge como o maior acionista institucional do clube, após ampliar sua participação para 8,4 milhões de ações em 2024. Enquanto isso, o Manchester United enfrenta desafios esportivos, ocupando a 13ª posição na Premier League com apenas oito jogos restantes, repetindo desempenho abaixo do esperado após terminar em 8º na temporada anterior.
Além das dificuldades em campo, o clube anunciou cortes de até 200 funcionários em 2025, somando-se a 250 demissões no ano anterior. Em contraste, há planos ambiciosos para a construção de um novo estádio, com capacidade para 100.000 pessoas e custo estimado em £2 bilhões, sinalizando uma estratégia de longo prazo apesar dos desafios financeiros e esportivos atuais.