A participação dos Certificados de Depósito Bancário (CDBs) nos portfólios de investidores pessoa física cresceu 20,7% em 2024, alcançando R$ 1,04 trilhão, segundo dados da Anbima. Esse aumento reflete a busca por alternativas de renda fixa com retorno superior à poupança e a segurança oferecida pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC), que protege aplicações de até R$ 250 mil por CPF e instituição. Os CDBs são títulos emitidos por bancos para captar recursos, funcionando como um empréstimo do investidor à instituição, que devolve o valor com juros acordados no vencimento.
Existem três tipos principais de CDB: prefixado (taxa fixa definida no início), pós-fixado (rendimento atrelado a indexadores como o CDI) e híbrido (combinação de ambos). Entre as vantagens estão a flexibilidade de prazos, acessibilidade (a partir de R$ 1.000) e baixo risco, tornando-os atraentes para perfis conservadores. No entanto, há riscos, como liquidez (dificuldade de resgate antecipado), flutuações de mercado e a exposição ao crédito do emissor, caso o valor aplicado ultrapasse o limite do FGC.
O relatório da XP Investimentos destaca que o CDB prefixado é ideal para quem busca certeza do retorno, especialmente em cenários de queda de juros, enquanto o pós-fixado pode ser mais vantajoso em períodos de alta da Selic. Com opções variadas no mercado, como CDBs do Banco XP, Original e PagBank, o produto consolida-se como uma alternativa segura e rentável para diversificar investimentos.