A investigação sobre a morte de uma defensora pública de 39 anos em Boa Vista, vítima de infecção generalizada, está em andamento. O caso ocorreu uma semana após a paciente passar por um procedimento para inserção de um dispositivo intrauterino (DIU). As autoridades apuram se houve homicídio culposo, negligência, imperícia ou imprudência durante o atendimento. A polícia civil, em conjunto com a Vigilância Sanitária, inspecionou o consultório onde o procedimento foi realizado para verificar as condições de biossegurança.
O Ministério Público de Roraima e o Conselho Regional de Medicina também abriram procedimentos para investigar as circunstâncias do óbito. Enquanto aguardam o laudo pericial do Instituto de Medicina Legal, a delegada responsável destacou que as oitivas com os envolvidos continuam. A profissional que realizou o procedimento afirmou, em nota, que prestou toda a assistência necessária e classificou o caso como uma fatalidade, lamentando profundamente a morte da paciente.
A defensora pública era reconhecida por sua atuação na execução penal e no fortalecimento dos direitos humanos, ocupando cargos de liderança em associações da categoria. Sua morte causou comoção entre colegas e instituições, que destacaram seu legado e compromisso com a justiça social. O caso segue sob investigação, com expectativa de conclusão após a análise dos laudos técnicos.