Um grupo de guardas civis municipais de Ribeirão Pires, na Grande São Paulo, é acusado pelo Ministério Público de integrar uma suposta milícia privada entre 2019 e 2023. Segundo as investigações, os agentes teriam usado sua posição e estrutura pública para cometer crimes como furtos e extorsão, além de supostamente oferecer serviços de segurança privada a comerciantes sob coação. As denúncias incluem a manipulação de câmeras de vigilância para facilitar os crimes e a divisão de mercadorias roubadas, como carne e dinheiro de açougues locais.
Text: O caso ganhou destaque após a condenação, em segunda instância, de dois dos envolvidos pelo furto qualificado, embora as acusações de formação de milícia tenham sido rejeitadas pela Justiça. Um dos condenados ocupa cargo de confiança na prefeitura, levantando preocupações sobre conflitos de interesse. O Ministério Público destacou a gravidade de agentes públicos supostamente envolvidos em atividades criminosas, enfatizando a necessidade de responsabilização para preservar a segurança da população.
Text: A prefeitura afirmou não ter sido notificada sobre a condenação e destacou que um dos guardas foi afastado por decisão judicial, sem perda de salários. As investigações continuam, com possíveis desdobramentos no Superior Tribunal de Justiça. O caso expõe desafios na gestão da segurança pública e a complexidade de combater supostas infiltrações criminosas em instituições estatais.