Na última terça-feira, a Polícia Federal indiciou um jogador do Flamengo e outros nove indivíduos por suspeita de envolvimento em um esquema de manipulação de apostas esportivas. O caso remonta a uma partida do Brasileirão em 2023, quando o atleta recebeu um cartão amarelo após uma falta considerada comum, seguido de expulsão por reclamação. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) arquivou o processo, alegando falta de evidências de dolo ou benefício econômico significativo, mas as investigações da PF continuam.
A defesa do jogador argumentou que não houve intenção de interferir em apostas e questionou o papel do árbitro da partida, também alvo de investigações. Advogados destacaram que as suspeitas recaíram apenas sobre o atleta, mesmo sem provas concretas de irregularidades em suas ações. O STJD considerou o lance normal e os lucros das apostas insignificantes comparados ao salário do jogador, descartando motivação financeira.
A operação policial segue em andamento, com foco em possíveis manipulações de resultados. O caso levanta debates sobre a integridade no esporte e a necessidade de maior transparência nas investigações, especialmente quando envolvem figuras públicas. Autoridades ainda não divulgaram conclusões definitivas, mantendo o tema em aberto.