Uma investigação da Polícia Federal aponta um suposto esquema de fraude relacionado a aposentadorias, com movimentações financeiras de cerca de R$ 12,2 milhões em apenas 129 dias. O caso envolve um intermediário acusado de facilitar descontos indevidos e repasses a servidores do INSS, além de transferências suspeitas que ultrapassam R$ 17 milhões. A defesa do investigado afirma que ele provará sua inocência ao longo do processo.
O suspeito, que nunca foi funcionário do INSS, é sócio de várias empresas e possui bens de alto valor, incluindo veículos de luxo e propriedades em São Paulo e Brasília. Há indícios de que ele também tenha constituído uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, possivelmente para ocultar recursos. As investigações destacam que suas movimentações financeiras não condizem com sua renda declarada de R$ 24,5 mil mensais.
O esquema em questão envolve descontos não autorizados em aposentadorias e pensões, levantando questões sobre a legalidade das operações. A defesa mantém confiança na apuração e afirma que a verdade será esclarecida. O caso reforça a necessidade de maior fiscalização em repasses e acordos envolvendo órgãos públicos.