A 7ª Vara Criminal de Brasília decidiu manter o compartilhamento de dados pessoais e profissionais de um atleta do Flamengo com a CPI das Apostas Esportivas, após o jogador pedir reconsideração à Justiça. O atleta teve acesso às mídias anexadas nos laudos da Polícia Federal, mas as provas coletadas de seu celular continuam sob análise. A investigação aponta suspeitas de manipulação em uma partida do Campeonato Brasileiro de 2023, onde o jogador teria forçado uma falta para receber cartão, possivelmente beneficiando parentes no mercado de apostas.
A PF identificou movimentos anormais de apostas direcionadas a cartões no jogo contra o Santos, com 98% do volume em uma plataforma indicando a punição do atleta. Em novembro de 2024, a polícia cumpriu mandados de busca em várias cidades, indiciando o jogador e outras nove pessoas por suposta participação no esquema. O caso agora será analisado pelo Ministério Público, que decidirá se há base para denúncia.
A CPI das Bets, que investiga manipulação em apostas esportivas, foi prorrogada por mais 45 dias, refletindo a complexidade do caso. Enquanto isso, o clube do atleta segue sob holofotes, e a defesa do jogador ainda não se manifestou publicamente sobre as acusações. O mercado de apostas e a integridade do esporte permanecem no centro do debate.