Em dias de alta volatilidade nos mercados, como observado recentemente, especialistas alertam que agir por impulso pode ser um dos piores erros para investidores. O pânico tende a ser exagerado, e as reações do mercado a notícias transitórias muitas vezes não justificam medidas drásticas. A recomendação é aguardar a estabilização, evitar negociações precipitadas e revisar a carteira de investimentos apenas quando a situação se acalmar, garantindo que ela esteja alinhada ao perfil de risco do investidor.
A exposição à renda variável é mais indicada para perfis arrojados, que possuem reserva de emergência e tolerância às oscilações. Se o desconforto com os riscos for grande, pode ser necessário reavaliar a estratégia, mas de forma racional e não reativa. Planejadores financeiros destacam que momentos de queda podem ser oportunidades, mas, em cenários instáveis, o mais seguro é manter a calma e observar o mercado antes de realocar recursos.
Índices como o S&P 500 e o Ibovespa registraram quedas significativas, refletindo a volatilidade global, enquanto o VIX, conhecido como “índice do medo”, atingiu patamares elevados. Embora alguns setores, como o de proteínas, possam se beneficiar de mudanças nas tarifas e na desvalorização do real, a prioridade deve ser o equilíbrio da carteira. O consenso entre especialistas é claro: em tempos incertos, paciência e análise criteriosa são essenciais para evitar perdas irreparáveis.