A crescente instabilidade nos mercados globais, impulsionada por medidas protecionistas e tensões comerciais, tem redefinido o cenário econômico mundial. Especialistas apontam que, em vez de um governo global único como teorizado por conspirações, o que se vê é um ambiente de incerteza, com quedas nas bolsas e risco de recessão. Investidores enfrentam o desafio de ajustar suas estratégias, equilibrando defensividade e exposição a ativos resilientes, como o S&P 500, que historicamente se recupera após crises.
No Brasil, há oportunidades em setores exportadores, como agronegócio e mineração, que podem se beneficiar do desvio de comércio causado pelas tarifas internacionais. Empresas como Vale e SLC Agrícola estão entre as mais cotadas, embora o país enfrente desafios internos, como juros elevados e crescimento modesto. Recomenda-se focar em ativos com liquidez e qualidade, além de diversificar com dólar e ouro, que seguem como proteções contra a inflação e a volatilidade.
Para navegar nesse cenário, analistas sugerem carteiras adaptadas a diferentes perfis de risco, desde conservadores até arrojados. A prioridade é proteger o capital enquanto se aproveitam oportunidades em mercados emergentes e commodities. O momento exige cautela, mas também reconhece que crises podem abrir portas para investimentos em grandes empresas a preços mais atraentes.