Os fundos de investimento em direitos creditórios (FIDCs) ganharam destaque no mercado financeiro brasileiro, oferecendo vantagens como diversificação de ativos, gestão profissional e liquidez. Esses fundos, que investem em direitos creditórios com taxas pré-acordadas, financiam empresas de diversos setores, incluindo varejo, serviços e até times de futebol. No primeiro trimestre de 2024, o mercado de capitais registrou um volume de R$ 152 bilhões em ofertas, impulsionado por debêntures, notas comerciais e FIDCs, marcando o maior patamar desde 2012.
Entre as vantagens dos fundos de investimento em geral estão a acessibilidade para diferentes perfis de investidores, custos compartilhados entre cotistas e transparência por meio de relatórios regulares. No entanto, os riscos incluem a possibilidade de inadimplência, flutuações de mercado e dificuldades de liquidez, além da ausência de cobertura do FGC. Exemplos de FIDCs disponíveis no mercado mostram aplicações mínimas a partir de R$ 500, com prazos e taxas variáveis, atendendo tanto a investidores comuns quanto qualificados.
A indústria de fundos no Brasil atingiu um patrimônio líquido de R$ 9 trilhões em 2024, com os fundos de renda fixa liderando as captações, superando R$ 250 bilhões. Analistas destacam também o crescimento de categorias como estruturados e ilíquidos, com destaque para FIPs, FIDCs e FIIs. Essa recuperação consolida a renda fixa como principal escolha em um cenário de incertezas fiscais, enquanto os FIDCs surgem como alternativa versátil para diversificação.