Os recentes bombardeios na Faixa de Gaza resultaram em quase 40 mortes, incluindo crianças, segundo a Defesa Civil local. Os ataques, concentrados em campos de deslocados, marcam a escalada da ofensiva israelense, que retomou as operações em março após dois meses de trégua. O governo israelense alega que a pressão militar é necessária para garantir a libertação de reféns, enquanto a população civil enfrenta deslocamento em massa e uma grave crise humanitária.
Entre os incidentes mais graves estão os ataques a tendas de deslocados em Al Mawasi e Beit Lahia, que deixaram dezenas de vítimas, incluindo famílias inteiras. Testemunhas descrevem cenas de caos, com tendas em chamas e corpos de crianças entre os escombros. A Defesa Civil também relatou mortes em escolas usadas como abrigos, enquanto Israel mantém o bloqueio à entrada de ajuda humanitária, agravando a situação na região.
Enquanto isso, grupos locais avaliam uma resposta a propostas de trégua, mediadas por terceiros. O conflito, que começou após os eventos de outubro de 2023, já deixou milhares de mortos e deslocados, com ambos os lados mantendo posições irreconciliáveis. A comunidade internacional continua a pressionar por uma solução, enquanto a crise humanitária se aprofunda diariamente.