O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M) registrou desaceleração em abril, caindo para 0,46% após alta de 0,80% em março, segundo dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Cinco das oito categorias analisadas apresentaram redução nos preços, com destaque para Habitação, Transportes e Alimentação, que tiveram quedas significativas. Em contrapartida, grupos como Saúde e Cuidados Pessoais e Vestuário aceleraram, pressionando o índice para cima.
As principais influências para a desaceleração da inflação vieram de itens como passagens aéreas, tarifas de ônibus urbano e alimentos como arroz e contrafilé, que registraram quedas expressivas. Por outro lado, produtos como tomate, café em pó e planos de saúde contribuíram para o aumento dos preços, equilibrando parcialmente a queda geral do índice.
O resultado reflete um alívio nos custos para o consumidor, especialmente em categorias essenciais, mas ainda sob pressão em setores como saúde e vestuário. A variação nos preços de itens sazonais, como alimentos, também desempenhou um papel importante na dinâmica inflacionária do período.