A inflação mensal na Argentina atingiu 3,7% em março de 2025, marcando uma aceleração de 1,3 ponto percentual em relação a fevereiro, quando ficou em 2,4%. Os dados, divulgados pelo Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos), mostram que os setores de educação (21,6%) e alimentos e bebidas não alcoólicas (5,9%) lideraram os aumentos, enquanto bebidas alcoólicas e tabaco (0,8%) e recreação e cultura (0,2%) tiveram as menores variações.
Apesar do avanço mensal, a taxa acumulada em 12 meses recuou para 55,9%, uma queda de 11 pontos percentuais em comparação com os 66,9% registrados em fevereiro. Essa redução reflete uma desaceleração gradual da inflação no país, ainda que os preços continuem pressionados em setores essenciais.
Em meio ao cenário inflacionário, o Banco Central da Argentina reduziu a taxa de juros de 32% para 29% ao ano em janeiro, baseando-se na expectativa de consolidação da queda da inflação. A medida busca equilibrar a política monetária, embora os desafios econômicos persistam.