O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo, que mede a inflação na cidade, registrou alta de 0,31% na primeira quadrissemana de abril, marcando uma desaceleração em relação ao avanço de 0,62% observado em março. Os dados, divulgados pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), mostram que quatro dos sete componentes do índice tiveram redução na taxa de crescimento ou aprofundaram quedas, refletindo um alívio parcial nas pressões inflacionárias.
Entre os grupos que perderam força, destacam-se Habitação (0,35%, ante 1,14% em março) e Alimentação (1,18%, contra 1,44%). Transportes (-0,17%) e Despesas Pessoais (-0,62%) caíram em ritmo mais acentuado. Por outro lado, Saúde acelerou (0,51%, ante 0,29%), Vestuário reduziu a queda (-0,10%, comparado a -0,19%) e Educação manteve estabilidade (0,00%).
O resultado geral sugere um cenário misto, com alguns setores ainda pressionando os preços, enquanto outros contribuem para a desaceleração. A análise detalhada dos componentes ajuda a entender os movimentos recentes da inflação na capital paulista, indicando possíveis tendências para os próximos meses.
