Um acidente durante uma sessão de crioterapia em uma academia de Paris resultou na morte de uma funcionária e na hospitalização em estado grave de uma cliente. De acordo com as primeiras investigações, o incidente ocorreu devido a um vazamento de nitrogênio na cabine de terapia, que opera em temperaturas inferiores a -110°C. A vítima fatal, uma jovem nascida em 1996, não resistiu ao ocorrido, enquanto a cliente, nascida em 1991, foi encaminhada para tratamento médico de urgência.
A crioterapia, método originalmente desenvolvido para atletas de alto desempenho, consiste em expor o corpo a temperaturas extremamente baixas por 2 ou 3 minutos, com o objetivo de aliviar dores musculares e tratar condições inflamatórias ou neurológicas. No entanto, o nitrogênio, gás inodoro utilizado no processo, pode reduzir os níveis de oxigênio no ar e levar a intoxicações graves quando há vazamentos. As autoridades locais abriram uma investigação, em conjunto com a inspeção do trabalho, para apurar as circunstâncias exatas do acidente.
A Promotoria de Paris determinou a realização de uma autópsia e análises toxicológicas para esclarecer a causa da morte. O caso chama atenção para os riscos associados a procedimentos que envolvem gases em ambientes controlados, mesmo em contextos não patológicos. O incidente reforça a necessidade de rigor nos protocolos de segurança para evitar tragédias semelhantes no futuro.