Físicos em Campinas, no interior de São Paulo, desenvolveram uma miniatura do Cristo Redentor tão pequena que só pode ser vista sob um microscópio. A réplica, menor que um grão de areia, foi criada por uma impressora de ultraprecisão e é 350 mil vezes menor que o monumento original. Além do Nanocristo, outros ícones, como a Torre Eiffel e a Estátua da Liberdade, foram reproduzidos em escala microscópica, demonstrando a capacidade da máquina de recriar estruturas com riqueza de detalhes.
A tecnologia não se limita a réplicas de monumentos. Os pesquisadores destacam seu potencial para revolucionar a medicina, como na produção de implantes ósseos artificiais e dispositivos médicos, como stents, que podem ser fabricados com precisão para melhorar sua eficácia. A impressora também permite a criação de microagulhas, que no futuro poderão substituir injeções tradicionais, sendo aplicadas por meio de adesivos indolores na pele.
O projeto, desenvolvido no Laboratório Centro de Tecnologia da Informação de Campinas, representa um avanço significativo para a ciência e a engenharia de materiais. A capacidade de manipular estruturas em escala microscópica com tanta precisão abre portas para inovações em diversas áreas, desde a medicina até a microeletrônica, prometendo impactar positivamente a qualidade de vida das pessoas.