Um estudo da UFMG revela que os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os mais impactados pelas tarifas impostas pelo governo dos Estados Unidos, com perdas estimadas em R$ 4 bilhões, R$ 1 bilhão e R$ 1 bilhão, respectivamente. No total, o prejuízo para o Brasil pode chegar a R$ 28,6 bilhões, embora alguns setores, como o agronegócio, devam ser beneficiados, com ganhos de até R$ 32 bilhões. Estados como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul estão entre os que podem sair em vantagem.
A pesquisa analisou o período de 7 a 11 de abril, quando os EUA aumentaram tarifas para produtos chineses para 145%, e a China retaliou com taxas de 125% sobre importações norte-americanas. Além disso, houve elevação de impostos para automóveis e aço nos EUA, enquanto alguns países, como Japão e nações da União Europeia, tiveram alívio nas cobranças. O Brasil, no entanto, manteve sua taxa em 10%, sem alterações.
A política tarifária tem gerado incertezas nos mercados, com idas e vindas nas decisões. Desde fevereiro de 2025, as tarifas entre EUA e China escalaram rapidamente, chegando a 145% após uma série de retaliações mútuas. Em meio ao conflito, produtos como telefones, computadores e chips foram isentos das cobranças, indicando uma tentativa de minimizar danos em setores estratégicos.