Especialistas em economia alertam que os consumidores dos Estados Unidos sentirão os efeitos das novas tarifas de importação impostas pelo governo, com destaque para quem busca alimentos saudáveis. Produtos como azeite de oliva, nozes, frutas vermelhas, abacates e chocolate devem ter seus preços significativamente aumentados devido às taxações sobre países fornecedores, como México, União Europeia e nações da África e América Latina. O azeite, por exemplo, que tem benefícios comprovados para a saúde cardiovascular, pode ficar ainda mais caro, já que a UE enfrenta tarifas de 20%.
Além do azeite, nozes e frutas vermelhas—ricas em antioxidantes e vitaminas—também estão na lista de itens que encarecerão. O México, principal fornecedor de frutas como morangos e abacates, foi atingido por tarifas de 25%, o que pode repetir a escassez vista em 2022. Já o chocolate, que depende de grãos de cacau da Costa do Marfim e do Equador, terá aumento adicional devido a questões climáticas e políticas na África, afetando até mesmo consumidores que o veem como fonte de nutrientes.
O cenário preocupa não só pelo impacto no bolso dos consumidores, mas também pela possível redução no acesso a alimentos com comprovados benefícios à saúde. Analistas destacam que, embora seja difícil prever o tamanho exato do aumento, a tendência é que esses produtos, já considerados premium, se tornem ainda menos acessíveis. A medida pode desincentivar hábitos alimentares saudáveis, justamente em um momento em que a nutrição preventiva ganha importância global.