Nos primeiros 100 dias de governo, a gestão econômica tem sido marcada por discordâncias entre o discurso oficial e a percepção pública. Enquanto o presidente afirmou oferecer a “melhor economia da história,” pesquisas mostram que a maioria dos americanos desaprova sua condução. O PIB dos EUA recuou 0,3% no primeiro trimestre de 2025, o primeiro resultado negativo desde 2022, influenciado pela incerteza gerada pela política de tarifas e pela redução da produção doméstica.
A guerra comercial afetou não só os EUA, mas também a China, onde dados indicam desaceleração industrial. Especialistas apontam que as tarifas levaram empresas a antecipar importações, aumentando o déficit comercial—o oposto do objetivo declarado. O consumo interno, crucial para a economia, também preocupa, já que a insegurança sobre emprego e preços pode frear gastos e prolongar a recessão.
Economistas destacam que conflitos comerciais prejudicam todos os envolvidos, comparando a situação a um “choque de carros” entre as duas maiores economias globais. A expectativa é que, diante dos prejuízos, haja uma revisão das estratégias. Enquanto isso, a aprovação presidencial caiu cinco pontos, refletindo o descontentamento com os rumos da economia.