O caso de um imigrante deportado por engano para El Salvador continua a causar conflito entre o governo dos EUA e autoridades salvadorenhas. Apesar de a Suprema Corte americana ter determinado seu retorno, o governo Trump se recusa a cumprir a ordem e divulgou registros policiais de uma antiga denúncia de agressão feita pela esposa do homem em 2021. Documentos obtidos pela mídia detalham as acusações, mas a esposa do deportado afirmou que o casal resolveu as questões em família e que o marido sempre foi um pai e parceiro dedicado.
O Departamento de Segurança Interna dos EUA usou as acusações passadas para justificar a deportação, classificando o homem como uma ameaça. No entanto, a esposa insiste que os problemas do casal não justificam a ação das autoridades migratórias, especialmente porque ele foi enviado para um país onde supostamente não deveria estar. Enquanto isso, a procuradora-geral americana defendeu a deportação, alegando que a família e o país estão mais seguros sem ele.
O governo de El Salvador, liderado por Nayib Bukele, também se recusa a cooperar com a decisão judicial americana, aumentando a tensão diplomática. A esposa do deportado continua a pressionar por seu retorno, afirmando que a deportação foi injusta e que a família já havia superado os conflitos do passado. O caso permanece em aberto, com implicações legais e políticas para ambos os países.