O Congresso Nacional foi iluminado de amarelo nesta terça-feira (8) em referência ao Dia Mundial da Síndrome de Cushing, data que homenageia o Dr. Harvey Cushing, pioneiro na descrição da doença em 1912. A iniciativa, proposta por um senador, busca chamar a atenção para essa condição rara, causada pela exposição prolongada a altos níveis de cortisol. A síndrome pode surgir devido ao uso excessivo de corticosteroides ou à produção desregulada de cortisol pelo corpo, frequentemente associada a tumores na glândula pituitária ou adrenais.
Entre os sintomas mais comuns estão ganho de peso concentrado no tronco, rosto arredondado, estrias roxas, pressão alta, fadiga e complicações como diabetes e osteoporose. O diagnóstico é realizado por meio de exames de sangue, urina e saliva, complementados por imagens como tomografia ou ressonância magnética para identificar possíveis tumores. O tratamento varia conforme a causa, podendo incluir ajuste de medicação, cirurgia ou radioterapia.
Embora muitos casos possam ser curados, o processo de recuperação pode ser lento, e a falta de tratamento adequado pode levar a complicações graves. A conscientização e o diagnóstico precoce são essenciais para reduzir os impactos físicos e mentais da síndrome, melhorando a qualidade de vida dos pacientes.