A Iguatemi registrou um lucro líquido de R$ 107,5 milhões no primeiro trimestre de 2025, um aumento de 32,6% em comparação ao mesmo período de 2024. O desempenho foi impulsionado pelo crescimento da receita líquida, especialmente nos segmentos de locação de espaços, estacionamento e administração de shoppings. A aquisição do shopping RioSul no ano passado contribuiu para os resultados, embora as recentes aquisições nos shoppings Higienópolis e Paulista ainda não tenham sido incluídas no balanço. O Ebitda ajustado atingiu R$ 244,3 milhões, com margem estável em 74%, enquanto o FFO ajustado caiu 9,9%, para R$ 138,5 milhões.
As vendas totais nos 16 shoppings da Iguatemi somaram R$ 5 bilhões, um crescimento de 17% em relação ao primeiro trimestre de 2024, refletindo maior ocupação e melhorias no mix de lojistas. A ocupação dos shoppings subiu para 96,6%, uma das mais altas já registradas pela empresa no período. Além disso, a inadimplência dos lojistas caiu de 2,1% para 1,4%, e os leasing spreads atingiram 8,9%, indicando reajustes positivos nos contratos de aluguel.
A empresa encerrou o trimestre com dívida líquida de R$ 1,840 bilhão e alavancagem de 1,76 vez, dentro da meta estabelecida. O foco para 2025 será a integração dos shoppings adquiridos e o avanço nos projetos de expansão, como as obras no shopping Brasília e no MarketPlace em São Paulo. A transição na presidência, com a saída de Cristina Betts e a posse de Ciro Neto, foi descrita como tranquila, sem expectativa de mudanças na gestão.