Um número recorde de trabalhadores humanitários foi morto no ano passado, segundo relatos recentes. Os uniformes vermelhos, que deveriam garantir a segurança desses profissionais em zonas de conflito, tornaram-se símbolos de sua vulnerabilidade. Entre os casos mais chocantes está o de equipes de resgate cujos veículos foram destruídos e enterrados, junto com os corpos de seus integrantes, ainda vestindo os coletes que identificavam sua missão humanitária.
Text: A espera angustiante por notícias após o desaparecimento de colegas e a posterior confirmação de suas mortes destacam os riscos enfrentados por quem atua em áreas de crise. Os detalhes das circunstâncias em que foram encontrados—enterrados em valas comuns, com seus equipamentos de proteção intactos—revelam uma violência que ignora convenções internacionais. A situação expõe a crescente desproteção desses trabalhadores, mesmo quando seguem protocolos estabelecidos para sua segurança.
Text: O secretário-geral da Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho descreve o luto e a indignação diante desses eventos, questionando a efetividade dos símbolos de proteção em conflitos atuais. O texto não atribui responsabilidades diretas, mas enfatiza a urgência de reforçar mecanismos que garantam a segurança desses profissionais, cujo trabalho é essencial em meio a crises humanitárias cada vez mais complexas.