Um homem de 37 anos, morador de Rio Claro (SP), faleceu 40 minutos após ser atendido e liberado por uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA). Ele apresentava histórico de esquizofrenia e asma, e, segundo o atestado de óbito, estava com broncopneumonia. Familiares relataram que ele recebeu dipirona durante o atendimento, mas não há confirmação oficial sobre os medicamentos administrados. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil, que aguarda laudos para determinar as circunstâncias da morte.
A prima do homem o descreveu como reservado, mas com forte vínculo familiar e grande paixão pelo Palmeiras. Ele morava com a mãe, que também tem esquizofrenia, e havia começado a trabalhar recentemente. Testemunhas afirmaram que, após sair da UPA, ele passou mal na rua e foi socorrido por pessoas próximas, mas o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou após cerca de 40 minutos. A prefeitura nega demora no atendimento.
A Fundação Municipal de Saúde afirmou que seguiu todos os protocolos médicos e está à disposição para esclarecimentos. O delegado responsável pelo caso destacou que serão ouvidos os profissionais envolvidos no atendimento para verificar possíveis negligências. Enquanto isso, a família busca respostas sobre o ocorrido, questionando se houve falhas no tratamento que poderiam ter evitado o desfecho trágico.