A Universidade de Harvard está sob pressão do governo dos Estados Unidos, que ameaça proibir a instituição de matricular estudantes estrangeiros caso não cumpra exigências específicas. A medida surge em meio a tensões relacionadas a protestos pró-palestina e acusações de antissemitismo em campi universitários. O Departamento de Segurança Interna (DHS) condicionou a manutenção do direito de admissão de estrangeiros ao compartilhamento de informações sobre portadores de visto e registros de atividades ilegais, com um prazo até 30 de abril.
A administração federal também cortou repasses financeiros a Harvard, que totalizam mais de 2,5 milhões de dólares, aumentando a pressão sobre a universidade. Em resposta, a instituição afirmou que está ciente das exigências, mas não abrirá mão de sua independência e direitos constitucionais, comprometendo-se apenas a cumprir a lei. A postura reflete o desafio de equilibrar conformidade governamental e princípios institucionais.
O contexto por trás da disputa envolve protestos que ganharam força após o ataque do Hamas a Israel em 2023, levando o governo a ameaçar cortar verbas de universidades com registros de manifestações violentas. A situação coloca Harvard em uma posição delicada, enquanto outras instituições podem enfrentar medidas semelhantes no futuro.