O ministro da Fazenda destacou que as agências de risco têm observado maior harmonia entre os três Poderes no Brasil, um fator essencial para a construção de uma agenda de Estado, e não apenas de governo. Segundo ele, esse alinhamento deve persistir independentemente do resultado das eleições de 2026, garantindo continuidade às políticas institucionais. As declarações foram feitas durante o 11º Brazil Investment Forum, em São Paulo, onde o ministro reforçou a importância de uma visão de longo prazo para o país.
Durante o evento, o ministro citou desafios fiscais enfrentados pelo Brasil, como os impactos da chamada “tese do século”, que excluiu o ICMS da base de cálculo do PIS/Cofins, e os precatórios da União, que pressionaram as contas públicas. Ele ressaltou que o governo tem trabalhado para reduzir riscos judiciais, mencionando uma queda significativa nos valores envolvidos, de quase R$ 3 trilhões para metade desse montante, graças a vitórias nos tribunais.
A fala do ministro reforçou a necessidade de estabilidade institucional e cooperação entre os Poderes para resolver questões estruturais. A mensagem central foi a de que uma agenda de Estado, construída com consenso, é fundamental para o desenvolvimento econômico e a solução de desafios fiscais persistentes.