O líder do Hamas na Faixa de Gaza afirmou que o grupo busca um acordo abrangente para encerrar a guerra no enclave e realizar a troca de todos os reféns por palestinos presos por Israel. Segundo ele, o Hamas não aceitará mais acordos provisórios, criticando as condições impostas por Israel como “impossíveis”. Mediadores tentam reativar o cessar-fogo rompido em março, mas pouco progresso foi alcançado até o momento.
Israel propôs uma trégua de 45 dias para facilitar a libertação de reféns e possíveis negociações de paz, mas o Hamas rejeitou a exigência de desarmamento. Em discurso televisionado, o representante do grupo acusou o governo israelense de usar acordos parciais como estratégia para continuar a guerra, mesmo às custas dos reféns. O Hamas insiste que só libertará os detidos como parte de um acordo que encerre definitivamente o conflito.
Enquanto isso, autoridades israelenses afirmam que a ofensiva em Gaza continuará até a libertação dos 59 reféns restantes e a desmilitarização do território. O impasse persiste, com o Hamas mantendo sua posição e Israel reforçando suas exigências. A comunidade internacional acompanha as negociações, enquanto a crise humanitária na região se agrava.