Fortaleza oferece uma experiência única para mergulhadores, com águas cristalinas e vida marinha diversificada, incluindo corais, peixes e até tubarões-lixa, considerados inofensivos. O Parque Estadual Marinho da Pedra da Risca do Meio, a 18 km da costa, é o principal destino, com mergulhos de até 30 metros de profundidade e visibilidade privilegiada. Para iniciantes, há opções como o “batismo”, com aulas em piscina e mergulho supervisionado, ou cursos básicos que certificam mergulhadores para explorar locais em todo o mundo, com valores a partir de R$ 600.
A prática exige cuidados específicos, como evitar viagens de avião nas 24 horas posteriores ao mergulho para prevenir a doença descompressiva, causada pela formação de bolhas de nitrogênio no sangue. Contraindicações incluem gravidez, problemas respiratórios ou neurológicos recentes, e infecção por Covid-19 no último mês. Apesar disso, não é necessário saber nadar, pois os equipamentos, como coletes de flutuação, garantem segurança mesmo para os menos experientes.
A temporada ideal para mergulhar no Ceará vai de janeiro a junho, quando o mar está mais calmo. Locais como a Praia de Iracema e a Enseada do Mucuripe são ideais para iniciantes, enquanto pontos mais afastados, como o Canal das Arabaianas, atraem mergulhadores avançados. Naufrágios históricos, como o do Titanzinho, também são atrativos, revelando um mundo submarino rico e pouco explorado. Com operadoras especializadas, a atividade se torna acessível e segura para todos os perfis de aventureros.