O uso de cristais como ferramenta de bem-estar e espiritualidade cresceu significativamente, mas o aumento da demanda também elevou o número de falsificações no mercado. Identificar um cristal verdadeiro exige atenção a detalhes como imperfeições naturais, temperatura e peso. Cristais autênticos costumam apresentar pequenas rachaduras, variações de cor e inclusões, enquanto imitações de vidro ou resina tendem a ter aparência lisa e cores uniformes. Além disso, pedras naturais são mais frias ao toque e têm peso característico, diferindo de materiais sintéticos.
Outro fator crucial é o preço: cristais legítimos envolvem processos complexos de extração e lapidação, o que reflete em seu valor. Ofertas muito abaixo do mercado podem indicar falsificação. Ao comprar, seja em lojas físicas ou online, é essencial verificar a transparência do vendedor, a reputação da loja e as políticas de devolução. Cristais como citrino (frequentemente obtido por tratamento térmico de ametista) e ágatas tingidas são alvos comuns de falsificação, enquanto quartzo transparente e turmalina preta são mais difíceis de replicar.
Testes caseiros, como uso de luz UV ou verificação de riscos no vidro, podem auxiliar, mas não são conclusivos. A orientação de especialistas ou gemólogos é recomendada em caso de dúvidas. O mercado tem visto um aumento de consumidores mais informados, que buscam entender a procedência e as características dos cristais, fortalecendo uma rede de consumo consciente e valorizando a autenticidade das pedras.