A insuficiência renal é uma condição comum em gatos, especialmente nos mais velhos, mas também pode afetar animais jovens devido a fatores como predisposição genética, exposição a toxinas ou doenças infecciosas. Os rins, responsáveis por filtrar o sangue e equilibrar substâncias no organismo, perdem progressivamente sua função, levando ao acúmulo de toxinas. Sintomas como sede excessiva, perda de apetite e vômitos muitas vezes só aparecem em estágios avançados, destacando a importância do diagnóstico precoce por meio de exames veterinários.
Entre os mitos mais comuns está a ideia de que apenas gatos idosos desenvolvem a doença ou que o consumo excessivo de água é sempre saudável. Na realidade, a sede aumentada pode ser um sinal de que os rins não estão concentrando a urina adequadamente. Outro equívoco é acreditar que a insuficiência renal é facilmente detectável no início ou que impede uma vida normal. Com tratamento adequado, incluindo dieta especial e medicação, muitos gatos podem viver anos com qualidade de vida.
A desinformação também leva a riscos, como a automedicação com remédios humanos, que podem ser tóxicos para os felinos. Além disso, a doença não é contagiosa, sendo resultado de fatores internos ou ambientais. Veterinários reforçam a necessidade de check-ups regulares, principalmente a partir dos seis anos, para identificar precocemente a condição e retardar sua progressão. Com cuidados adequados, é possível garantir bem-estar e longevidade aos gatos afetados.