A Guarda Suíça, criada em 1506 pelo papa Júlio II, continua a desempenhar um papel crucial na segurança do Vaticano e do líder da Igreja Católica. Com mais de 500 anos de história, a tropa é conhecida por sua lealdade e bravura, especialmente durante eventos marcantes como o Saque de Roma em 1527, quando 147 guardas morreram defendendo o papa Clemente VII. Atualmente, além da proteção física, os soldados participam de cerimônias papais e controlam o acesso ao território da Santa Sé, mantendo uma presença simbólica e histórica.
Para ingressar na Guarda Suíça, os candidatos devem atender a requisitos rigorosos, como ser cidadão suíço, católico praticante, solteiro e ter entre 19 e 30 anos. O uniforme de gala, desenhado no século 20, é inspirado em afrescos renascentistas e apresenta cores que simbolizam coragem, lealdade e fé. Durante cerimônias, os guardas carregam alabardas e usam capacetes com penas, cujas cores indicam a patente.
A Guarda Suíça também acompanha o papa em viagens e garante a segurança do Colégio dos Cardeais durante períodos de Sé vacante. Sua atuação vai além da função militar, incorporando tradições e rituais que reforçam sua importância histórica. Anualmente, o Vaticano homenageia os mártires da tropa, mantendo viva a memória de seu sacrifício e dedicação.