Um alto representante do grupo militante palestino afirmou que a organização está disposta a negociar um acordo abrangente para encerrar a guerra em Gaza, incluindo a libertação de todos os reféns israelenses em troca de prisioneiros palestinos detidos em Israel. A proposta rejeita a oferta israelense de uma trégua temporária, com o argumento de que acordos parciais servem apenas para prolongar o conflito. O grupo insiste que qualquer negociação deve incluir o fim definitivo das hostilidades, a reconstrução de Gaza e a libertação de detidos palestinos.
Mediadores egípcios tentam retomar as discussões de cessar-fogo, mas até agora não houve avanços significativos, com ambas as partes se acusando mutuamente pela estagnação. Enquanto isso, autoridades israelenses reiteram que a ofensiva continuará até que todos os reféns sejam libertados e Gaza seja desmilitarizada. O grupo militante, por sua vez, recusa-se a depor as armas antes de um acordo definitivo, alegando que as condições impostas são inaceitáveis.
Os recentes ataques em Gaza resultaram em dezenas de mortes, incluindo civis, segundo autoridades locais de saúde. O conflito, que começou após um ataque em outubro de 2023, já deixou milhares de vítimas palestinas e israelenses. Enquanto as negociações permanecem paralisadas, a violência persiste, com ambos os lados mantendo posições irreconciliáveis sobre os termos para um possível acordo de paz.