A paralisação dos servidores públicos em Franca (SP) nesta segunda-feira (7) impactou serviços essenciais, especialmente na saúde e educação. No Pronto-Socorro Álvaro Azzuz e no infantil, pacientes enfrentaram esperas de até cinco horas, com relatos de superlotação e falta de médicos. Unidades Básicas de Saúde também foram afetadas, deixando a população sem atendimento adequado. Enquanto isso, escolas municipais tiveram aulas suspensas após adesão de professores e funcionários à greve, com apenas 70 alunos presentes em uma unidade que normalmente recebe 680.
Os servidores reivindicam reajuste salarial de 9%, aumento no vale-alimentação e vale-refeição de R$ 15 por dia trabalhado. O sindicato anunciou a suspensão da greve na terça-feira (8) para tentar negociação com a Prefeitura, marcada para quinta-feira (10). Caso não haja acordo, a paralisação deve ser retomada na sexta-feira (11). Segundo o presidente do sindicato, mais de mil servidores participaram do movimento, afetando parcialmente diversos setores municipais.
A situação gerou desconforto entre a população, com relatos de descaso e demora no atendimento médico. Pacientes criticaram a falta de estrutura e a demora para serem chamados, enquanto pais lamentaram a interrupção das aulas. A Prefeitura de Franca não se pronunciou até a publicação da reportagem, deixando em aberto como será resolvida a crise.