A Deloitte, uma das maiores empresas de consultoria do mundo, está entre as gigantes corporativas que estão flexibilizando ou até eliminando a exigência de diploma universitário em seus processos seletivos. Companhias como Google, Accenture, Walmart e IBM também estão repensando esse critério, priorizando habilidades técnicas, experiências e capacidades práticas em vez de formação acadêmica. Segundo um relatório de 2025 da Upwork, 81% dos executivos afirmam que suas empresas estão investindo em contratações baseadas em competências, refletindo uma mudança no mercado de trabalho.
A Deloitte criou programas específicos para candidatos sem graduação, como iniciativas para retorno ao mercado de trabalho, transição de carreira, neurodiversidade e apoio a veteranos militares. Outras empresas, como a Remote, também estão removendo requisitos tradicionais, como tempo de experiência, para evitar excluir talentos capazes. Essa tendência reforça a valorização de habilidades adaptativas, resolução de problemas e capacitação contínua, em vez de diplomas como única medida de qualificação.
O movimento sugere uma transformação no cenário educacional e profissional, com maior ênfase no aprendizado ao longo da vida e em formas alternativas de capacitação, como cursos online e treinamentos corporativos. O mercado de e-learning, que deve crescer 15% ao ano até 2025, reflete essa demanda. Embora a educação tradicional ainda tenha seu lugar, a prioridade agora é a atualização constante de habilidades, preparando profissionais para um mundo em rápida evolução.