Portugal e Espanha enfrentaram um apagão de grandes proporções na terça-feira (29), que interrompeu serviços essenciais como transportes, hospitais e aeroportos. O problema começou por volta das 7h33 (horário de Brasília) e afetou milhões de pessoas, com a energia sendo restabelecida quase totalmente na madrugada e manhã seguinte. Autoridades descartaram um ciberataque, mas a causa exata ainda não foi identificada. Uma queda abrupta na geração de energia no sudoeste da Espanha, que representou cerca de 60% da demanda no momento, foi apontada como possível gatilho.
Os impactos foram sentidos em toda a Península Ibérica, com metrôs e trens paralisados, voos cancelados e hospitais operando com geradores de emergência. Serviços de telecomunicações e bancários também foram afetados, causando transtornos generalizados. A França auxiliou no restabelecimento do fornecimento, enviando 2.000 megawatts de energia para a Espanha, enquanto autoridades monitoravam a situação em tempo real.
Investigadores continuam analisando as causas do apagão, sem conclusões definitivas até o momento. Embora o sistema tenha sido normalizado, o episódio destacou a vulnerabilidade da rede elétrica regional. Autoridades afirmam que não há risco imediato de novos apagões, mas o evento sem precedentes levantou questões sobre a estabilidade da infraestrutura energética na Europa.