O governo Donald Trump sofreu uma série de revéses judiciais entre quarta e quinta-feira, com decisões contrárias a suas políticas de imigração, eleições e programas de diversidade e inclusão. Juízes federais barraram ações do Departamento de Educação contra iniciativas de diversidade, equidade e inclusão (DEI) em estados como New Hampshire, Maryland e Washington. Além disso, a Justiça impediu a implementação imediata de mudanças no sistema eleitoral, incluindo a exigência de comprovação de cidadania para registro de eleitores, embora tenha permitido avanços em outras partes do decreto, como prazos mais rígidos para o voto por correio.
Em outra decisão, a Justiça ordenou o retorno de um venezuelano deportado para El Salvador, alegando violação de um acordo de 2019. Paralelamente, o governo foi pressionado a colaborar com o repatriamento de outro imigrante deportado por engano. Além disso, um juiz federal em San Francisco proibiu a retenção de recursos federais para cidades-santuário, considerando a medida inconstitucional.
Por outro lado, a administração Trump recorreu à Suprema Corte para contestar decisões que bloquearam a proibição de pessoas transexuais nas Forças Armadas. A política, defendida pelo governo como necessária para manter a disciplina militar, foi considerada discriminatória por tribunais inferiores. As batalhas judiciais, no entanto, ainda estão longe de terminar, com apelações em andamento em várias frentes.