O governo enfrentou uma série de revéses judiciais entre quarta e quinta-feira, com decisões que bloquearam partes de suas políticas relacionadas a imigração, eleições e programas de diversidade, equidade e inclusão (DEI). Em várias ações separadas, juízes federais suspenderam diretrizes do Departamento de Educação que buscavam restringir práticas de DEI, consideradas discriminatórias pela administração. Além disso, a Justiça impediu a implementação imediata de mudanças no sistema eleitoral, incluindo a exigência de comprovação de cidadania para registro de votantes, embora tenha permitido avanços em outras partes do decreto, como prazos mais rígidos para votos por correio.
Em outra decisão, a Justiça ordenou o retorno de um imigrante venezuelano deportado para El Salvador, alegando violação de um acordo de 2019. Paralelamente, o governo foi pressionado a colaborar no caso de outro deportado erroneamente. Além disso, um juiz em San Francisco barrou a retenção de recursos federais para cidades-santuário, afirmando que a medida era inconstitucional. Essas derrotas judiciais destacam a resistência do Poder Judiciário a algumas das principais políticas da administração.
Enquanto isso, o governo recorreu à Suprema Corte para contestar decisões que bloquearam a proibição de pessoas transexuais nas Forças Armadas. A política, defendida com base em argumentos sobre disciplina e honra, foi considerada discriminatória por tribunais inferiores. As batalhas judiciais, no entanto, estão longe de terminar, com ambas as partes buscando recursos em diferentes instâncias para consolidar suas posições.