O governo dos Estados Unidos deu início nesta terça-feira (1º.abr.2025) à demissão de 10.000 funcionários de agências de saúde, incluindo os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, a Administração de Alimentos e Medicamentos e os Institutos Nacionais de Saúde. Seguranças barraram crachás de empregados na entrada dos prédios, orientando-os a devolver suas identificações e retornar para casa. Em alguns casos, os gestores comunicaram por e-mail que as demissões não estavam relacionadas a desempenho ou conduta.
A medida foi anunciada na quinta-feira (27.mar) pelo Departamento de Saúde e Serviços Humanos, como parte de uma reestruturação para reduzir o quadro de funcionários federais. Segundo o departamento, a mudança economizará US$ 1,8 bilhão por ano, sem afetar serviços essenciais. Além das demissões, outros 10.000 funcionários haviam deixado voluntariamente seus cargos, reduzindo o total de trabalhadores de 82.000 para 62.000.
A política de cortes está alinhada com os esforços para diminuir o tamanho da máquina pública federal. A decisão tem gerado repercussão, mas as autoridades afirmam que os serviços críticos à população não serão impactados. O comunicado oficial detalha que a reestruturação visa otimizar recursos e aumentar a eficiência das agências envolvidas.