A aprovação do governador de São Paulo permanece estável, com 41% dos eleitores avaliando sua gestão como ótima ou boa, enquanto 22% a consideram ruim ou péssima, segundo pesquisa Datafolha realizada em abril. A reprovação dobrou desde o início do mandato, subindo de 11% para 22%, enquanto a avaliação regular caiu de 39% para 33%. O levantamento ouviu 1.500 pessoas em 81 municípios, com margem de erro de três pontos percentuais.
O aumento da rejeição ocorre em meio ao maior envolvimento do governador em pautas alinhadas a setores da direita, como a discussão sobre anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro de 2023. Apesar de negar interesse na Presidência em 2026, ele é visto como um dos principais nomes da oposição. Seu desempenho supera o do presidente nacional em avaliação, mas fica abaixo de antecessores no estado, como Geraldo Alckmin e José Serra, que tinham aprovações acima de 50% em períodos semelhantes.
Regionalmente, a reprovação é maior na região metropolitana (28%) do que no interior (16%). Entre seus feitos estão a retomada de obras e a privatização da Sabesp, mas crises na segurança pública, como casos de violência policial, impactaram negativamente sua imagem. A aprovação é mais alta entre homens, idosos e evangélicos, enquanto eleitores com ensino superior apresentam avaliação mais dividida. O cenário mostra os desafios para manter apoio amplo no maior colégio eleitoral do país.